Reforma Tributária para Comerciantes: o que muda em 2026?
A chegada da reforma tributária a partir de 2026 marca um dos maiores movimentos na legislação fiscal do Brasil desde a Constituição de 1988. Apesar de gerar dúvidas entre muitos lojistas, a nova estrutura tem o objetivo de simplificar e tornar mais transparente o recolhimento de impostos. As mudanças já mobilizam pequenos e médios empresários a buscar adaptação, atualizar sistemas de gestão como o Sistema Control da Arpa Sistemas e a rever rotinas fiscais. Mas, afinal, o que muda na prática para o comércio? Como planejar a transição e enfrentar os principais desafios?

Os novos tributos e o fim da complexidade
O maior impacto prático está na substituição de diversos impostos por dois tributos principais: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Esses tributos vão unificar PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, acabando com boa parte da confusão atual sobre bases de cálculo e regras diferenciadas por estado ou município.
De acordo com estudo apresentado pela Agência Brasil e pesquisa V360, mais de 70% das empresas de médio e grande porte ainda não estão preparadas para as mudanças no modelo de apuração e declaração. Entre micro e pequenos negócios, a preocupação é ainda maior, pois o varejo é altamente dependente de rotinas simples e rápidas para manter a saúde financeira do negócio.
Como ficam as obrigações fiscais do comércio
Para o comerciante, a rotina de apuração mensal será diferente. O IBS e a CBS são tributos não cumulativos: a cada etapa da cadeia, o imposto incidente pode ser compensado pelo crédito das compras anteriores, evitando a famosa “cascata”. Com isso, as rotinas de escrituração deverão ser ainda mais rigorosas e detalhadas.
Mudanças também chegam na emissão das notas fiscais eletrônicas de venda e nas obrigações acessórias. Será necessário informar os percentuais de IBS e CBS nas NF-e e NFC-e, além de garantir o envio correto dos dados à contabilidade. Sistemas de gestão como o Control já se preparam para essa atualização automática, reduzindo o risco de autuações e atrasos nos processos de conferência.
Nova rotina, novos controles: atualizar é estar pronto para crescer.
Simples Nacional e a adaptação dos pequenos comerciantes
Segundo dados do Sebrae, micro e pequenas empresas empregam mais da metade dos trabalhadores de carteira assinada no setor privado. Para esse segmento, o Simples Nacional continua, mas com ajustes.
Haverá regras de transição entre 2026 e 2033. Algumas atividades poderão ser beneficiadas com alíquotas menores ou regimes especiais, porém, será preciso escolher entre permanecer no Simples ou migrar para o novo sistema, avaliando cenários de carga tributária e crédito fiscal.
Alterações na emissão de notas fiscais e documentos fiscais
Com a reforma tributária para comerciantes, a emissão da nota fiscal eletrônica passa por ajustes. Cada operação precisará destacar as novas alíquotas e identificar corretamente o produto ou serviço, visto que a padronização nacional dos tributos exige detalhamento e rigor no preenchimento.
Ferramentas de gestão usadas em todo o país, como as oferecidas pela Arpa Sistemas, passam a ser ainda mais relevantes nesse contexto, já que mantêm a empresa alinhada com as constantes atualizações exigidas pela legislação. O foco é garantir que o próprio empresário possa emitir, enviar e armazenar seus documentos sem complicação.
NF-e: A nota fiscal eletrônica de produtos terá novo layout e exigirá que o IBS e a CBS estejam destacados separadamente.
NFC-e: Para vendas ao consumidor final, será necessária máxima atenção à correta tributação nas vendas presenciais.
CT-e: Em operações logísticas, a adequação nos campos tributários será obrigatória para evitar divergências.
Em caso de dúvidas sobre cada documento, vale conferir os conteúdos sobre NFC-e, NF-e e CT-e no blog da Arpa Sistemas.
Oportunidades e desafios: créditos, fluxo de caixa e precificação

A padronização proposta pela reforma vai permitir, por exemplo, aproveitar créditos tributários na compra de mercadorias para revenda, situação valiosa para a competitividade do lojista. No entanto, será preciso olhar de perto para o fluxo de caixa, pois o aproveitamento desses créditos nem sempre acontece no mesmo momento do pagamento do imposto.
Empresários precisarão rever seus preços de venda, pois o imposto “por fora” altera a percepção do cliente e do mercado, especialmente nos segmentos com margens mais apertadas. A gestão de estoque, acompanhamento das vendas e controle financeiro devem ser integrados em tempo real, ponto em que soluções especializadas fazem diferença.
Planejamento tributário não é só obrigação, é estratégia para manter a loja competitiva.
Atualização tecnológica: por que migrar agora?
Os sistemas empresariais estarão no centro desse novo cenário. Aqueles que já utilizam gerenciadores focados nas necessidades do varejo saem à frente, pois atualizações automáticas permitem rápida adequação às novas exigências. Com sistemas modernos, o lojista reduz erros, mantém a conformidade e evita custos com retrabalho ou multas.
A Arpa Sistemas é referência em soluções para pequenos e médios negócios e, por meio do Sistema Control, permite uma transição tranquila diante das exigências da reforma. O suporte especializado e o treinamento contínuo oferecidos pela empresa fazem diferença na rotina do comerciante.
Prazos, etapas e o que esperar a partir de 2026
A implementação da reforma tributária não será feita de uma vez. De 2026 a 2033, haverá um período de transição, durante o qual os tributos antigos e os novos conviverão em parte das operações.
- 2026: IBS e CBS começam a ser facultativos para algumas empresas, enquanto PIS, Cofins, ICMS, ISS, IPI seguem coexistindo.
- 2027–2032: aumento gradual da parcela dos novos tributos e redução dos antigos.
- 2033: exclusividade dos novos tributos, com fim dos impostos tradicionais sobre consumo.
A recomendação de consultores é acompanhar de perto cada mudança, testando novas rotinas já em 2025 para ganhar experiência e identificar eventuais dificuldades.
Como planejar a transição e manter a loja saudável?
Além de estudar com atenção a legislação e buscar informação em fontes especializadas como o blog da Arpa Sistemas, o comerciante deve contar com profissionais de contabilidade e fornecedores de sistemas de gestão confiáveis.
Manter a empresa em dia depende de decisão rápida, treinamento da equipe e atualização dos controles internos. Se for revendedor de soluções para o varejo, atenção redobrada: o momento de adaptar o portfólio e fidelizar clientes é agora.
Adaptar o negócio é investir no futuro.
Conclusão
As novidades relativas à reforma tributária para comerciantes vão além da troca de tributos: afetam o dia a dia, impactam o preço ao consumidor, exigem revisão nos sistemas e mudam toda a maneira de lidar com obrigações fiscais. Quem se antecipa, investe em tecnologia e busca informação, terá mais chance de aproveitar o momento como oportunidade para crescer, organizar suas rotinas e reforçar seu diferencial competitivo.
Para quem busca suporte, automação e tranquilidade em um momento de tantas mudanças, conhecer as soluções e o ecossistema da Arpa Sistemas pode ser o passo definitivo para garantir conformidade e expandir os negócios. Experimente os produtos, questione o atendimento e traga a inovação para o centro da sua estratégia comercial.
Perguntas frequentes
O que muda na tributação para comerciantes?
A principal mudança está na unificação de tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) e na adoção do IBS e CBS, trazendo cálculo mais transparente e descontos de créditos tributários já na etapa anterior. Isso diminui a sobreposição de impostos e facilita o controle fiscal.
Como funciona a reforma tributária para lojistas?
O sistema proposto adota tributos “por fora”, ou seja, destacados diretamente na nota, o que exige mais atenção na emissão dos documentos. O lojista também passa a recuperar créditos tributários de insumos, o que exige organização do fluxo de caixa e dos registros fiscais.
Quais impostos serão alterados em 2026?
Em 2026 começa a fase de transição, em que PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS serão gradativamente substituídos pelo IBS e pela CBS. Por alguns anos, o comerciante pode ter de apurar obrigações antigas e novas, dependendo do porte da empresa e do regime adotado.
A reforma beneficia pequenos comerciantes?
Segundo dados do Sebrae, micro e pequenas empresas continuam no Simples Nacional, mas terão de analisar se saem ganhando no novo modelo. A simplificação reduz burocracia e tende a diminuir custos indiretos, mas tudo depende do tipo de operação e da estrutura de custos do negócio.
Como se preparar para as novas regras tributárias?
A melhor forma é investir desde já em sistemas de gestão atualizados, como o Sistema Control, buscar treinamento para a equipe e acompanhar de perto as alterações legais e suas datas. Planejamento, apoio contábil e atualização constante garantirão a saúde financeira e a competitividade do comércio.